Blogger news

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O teatro na escola

O PIBID irá desenvolver na Escola Estadual Profª Maria Edilma de Freitas, o projeto Teatro na escola, com o objetivo de trabalhar a desenvoltura do aluno para a prática e analise das artes a fim de criar uma boa capacidade de comunicação e interação social. 
           O teatro é um jogo de expressão corporal e poético, é uma maneira de resgatar a história cultural do homem, assim como as artes em geral, nos proporcionar prazer e divertimento, além de nos ensinar sobre o mundo é um mecanismo poderoso de internalização das normas sociais. É a expressão mais antiga do espirito lúdico da humanidade. Nasceu da necessidade de expressão e comunicação, ele existe dentro de cada um de nós, pois somos seres essencialmente teatrais.
 No contexto de sala aula, permite também uma melhor interação do aluno com o texto literário exigindo uma leitura mais criteriosa que vai muito além da decodificação, possibilitando um conhecimento mais amplo acerca do que está no texto, o que consequentemente pode estar contribuindo para que o aluno se torne um cidadão crítico capaz de compreender textos diversos e de agir como tal nos diversos contextos sociais.  

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sidileide Batalha na premiação em Assú

Nesta semana foi publicado na página Libertária um conto da bolsista efetiva do PIBID Sidileide Batalha. Libertária é uma página virtual do estado de São Paulo que partilha poesias, contos e crônicas de escritores renomados de todas as regiões do Brasil. O conto publicado foi O cientista. O mesmo conto ficou em segundo lugar no 1º concurso Assuense de literatura e foi publicado no livro Escrínio da Literatura Potiguar. O cientista, conta a história do Dr. Rafael, um médico que julga-se culpado pelo falecimento da esposa e encontra conforto no trabalho.
Isso é guerra que mostra o dia a dia de um soldado na segunda guerra mundial é outro conto da bolsista que foi selecionado após concorrer com alguns contos de escritores da cidade de Pau dos Ferros para ser publicado na revista e no livro Cruviana da cidade de Mossoró/RN. O lançamento do livro será no mês de agosto. Você pode conferir abaixo o conto O cientista.
O cientista
Estou embaixo do chuveiro. As gotas de água batem no meu corpo lentamente. Estou olhando para os meus pés. Vou até o espelho e penteio o meu cabelo cuidadosamente para trás. Ligo a torneira da pia e jogo água no meu rosto, ela se mistura com as lágrimas que não vem. Saio do banheiro e passo pela cozinha. Por um instante tenho um deslumbre dela segurando uma xícara de café, estou com pressa e não reparo. Pego minha pasta e ligo o carro. No caminho até o meu trabalho, olho as árvores, hoje elas estão bastante verdes. “Deve ser primavera”, pensei. Eu não sei bem em que dia estou, por que não tenho mais noção de tempo. Observo algumas crianças brincando no parque.  Reparo em um casal de namorados, eles aparentam serem felizes. Imagino que possuem uma bela história de amor, que talvez eu parasse para ouvir, se não fosse a pressa do dia-a-dia.
Chego ao meu trabalho, não estou atrasado - ao contrário. Nas cadeiras vermelhas ao lado do corredor, rostos sofridos e esperançosos me aguardam. Passo pela senhorita Marta.
- Bom dia Dr. Rafael. – Ela disse cordial.
- Bom dia Marta- Respondo e continuo meu caminho.
       As paredes do hospital são claras, combinam com as pessoas de branco que circulam por elas. Sento na minha mesa e rabisco em um pedaço de papel “Vim para lhe encontrar, dizer que esta tudo bem, dizer que eu preciso de você.” O meu primeiro paciente entra.
- Oi Andrew, tudo bem? Sentiu dores esses dias? – Perguntei inclinando-me para examiná-lo.
A cabeça sem cabelos do menino de doze anos brilha enquanto o examino. Foi difícil contar a mãe dele, que o pequeno suportaria apenas mais uns dias de vida. Mas esse é o meu trabalho. O dia termina lentamente, pela janela do hospital observo o crepúsculo que se segue. Pego a foto dela da carteira e por alguns segundos, a observo.
Passava da meia noite quando a velha poltrona gemeu, então percebi que estava fitando o teto e sentia um prazer enorme em contar as suas rachaduras. Talvez porque eu queria que as horas voassem... voassem - aquela era uma forma de distração. Peguei o papel que havia rabiscado pela manhã e escrevi embaixo “Teu olhar é negro, negro como a noite...”. Era assim que ela definia os meus olhos.
Eu estava encostado na parede, conversando com alguns amigos. Foi quando eu a vi entrando na biblioteca, mexendo em seus cabelos levemente. Entrei logo depois. Ela estava procurando um livro, me aproximei, mas nada falei, apenas a olhei. Sentia que já a conhecia, mas como? Se aquela era a primeira vez que a via?
 Acordei pela madrugada. “Esse sonho novamente...”. Levantei da poltrona grogue, tentando manter o equilíbrio. “Café” – precisava de lucidez. Resolvo fazer um tour pelos corredores do hospital, então começo a andar com passos curtos e mãos no bolso. “Hoje está tudo tão tranquilo...”, pensei. Nenhuma cirurgia, nenhum paciente de última hora. Já passei dias e noites, horas e horas, e por que não dizer anos, nesse lugar, salvando e perdendo vidas. Odeio confessar isso, mas, há muito tempo minha vida se ressume a esses corredores.
Sento um pouco em uma das cadeiras no canto do corredor, e coloco as mãos sobre o rosto. O silêncio é perturbador, ao ponto de eu apenas ouvir a minha respiração. Nesse momento volto a minha juventude novamente, ela passou rápido, e eu nem percebi. Quando resolvo voltar para a minha sala, escuto soluços vindos do quarto onde o Andrew está. Deitado na cama segurando uma cruz tosca, Andrew soluçava, enquanto pequenas lágrimas percorriam a sua face, ele rezava baixinho.
Adentrei no quarto e sentei no canto da cama. Coloquei a mão sobre a de Andrew. O garoto ardia em febre.
- Dr. Rafael é o senhor? – Ele me olhou confuso.
- Sim, Andrew sou eu. O que esta fazendo? – Perguntei.
- Estou rezando para Deus... Para que... – Sua voz falhou de repente, suas expressões faciais contorcidas.
- Dr. Me ajude, por favor! Não me deixe morrer! – Andrew pediu com sua vozinha rouca e doída.
Aquelas palavras me dilaceraram como se estivessem enfiando uma faca no meu peito lentamente.  O rosto do garoto contraia-se de dor. Saltei da cama e corri aos gritos por minha equipe médica.
A chuva do mês de julho caía lá fora. Diante de mim, um garoto talvez com poucos minutos de vida. E pela janela uma tempestade, onde se via os raios e se ouvia os trovões.
Minha equipe finalmente chegou ao quarto, todos preparados para mais uma batalha contra a morte. Os batimentos cardíacos do menino se encontravam fracos no monitor. Começamos a dá-lhe choques com o desfibrilador. Ele pulava no leito convulsivamente.  Após a sessão de choques, Andrew soltou a cruz e olhou-me com aqueles olhos grandes de criança. Forçou um sorriso e virou a cabeça. Seus batimentos viraram uma linha reta no monitor.
Passei horas parado diante da janela, olhando as gotas de chuva baterem no chão. Assistir de perto todo o tratamento daquele menino contra o câncer, e como eu, ele também morava ali, na casa dos vários cômodos – nosso hospital  não era opção dele, mas para mim foi. Uma mão tocou meu ombro.
- Dr. Rafael, a mãe do garoto esta na recepção esperando pelo senhor. – Marta disse tristonha.
- Obrigado Marta, já estou indo. – Falei baixinho, como se a minha voz pudesse ferir o meu luto, quebrar o meu silêncio. O meu vazio.
Aquele era o momento que eu mais odiava na minha profissão: dar a notícia. Principalmente às mães, ver-lhes o sofrimento misturado a certo nível de esperança quase desesperado. Os olhos marejados. A dor. A destruição da alma de alguém. Era a morte chegando ao meu lado.  Esse era momento que eu mais odeio na minha profissão, dá a noticia.
Entrei na recepção segurando a cruz tosca que estava com Andrew. A senhora de vestido azul e cabelos negros mesclados elegantemente com alguns fios brancos, levanta-se e me olha assustada quando me aproximo.
- Dr. E o meu filho? - Pergunta-me ela com a mão no coração.
Meu corpo tremia espasmodicamente e minhas mãos estavam geladas. Senti um gosto amargo na boca.
- Infelizmente, senhora... O seu filho – engoli seco - não resistiu. Fizemos o que estava ao nosso alcance – procurei as palavras – Tentamos todos os procedimentos possíveis... Achávamos que iríamos conseguir reanima-lo com o desfibrilador, mas... – A minha voz parou no meio da garganta.
- Então quer dizer que o meu Andrew, Dr... O meu filho... - Sua voz falhou no final.
O meu olhar opaco a fez entender. Ambos não queríamos pronunciar a palavra. Senti arrepios em ondas.
- Era dele – Tirei do bolso a cruz do menino e entreguei a mãe.
É impossível saber como será a reação de uma pessoa, diante de uma perda em sua vida. Mas ela simplesmente enxugou as lágrimas, segurou firme com as mãos a cruz e pediu que a levássemos para onde estava o seu filho. Penso que há tempos ela se preparava emocionalmente para esse dia. Acho que quando se sabe que a morte vem, é um pouco mais fácil aceitar os fatos, as perdas, do que quando ela chega de supressa. Volto para a minha sala e espero o dia chegar, não falta muito tempo.
Amanhece na cidade, o dia está ensolarado, nada parecido com a tempestade de ontem. A brisa toca levemente as folhas das árvores, e os pássaros cruzam o céu em voos cruzados. Pego novamente a foto dela que está em cima da minha mesa e a olho. Lembra-la dói a ponto de me faltar o ar nos pulmões.
Meu expediente chega ao fim, é hora de descansar. Começo a dirigir. Tudo o que eu queria era ir para casa, volta para ela, mas eu não posso. Então dirijo até o cemitério onde ela esta enterrada. Ajoelho-me em frente a sua sepultura, e com a manga da minha camiseta branca de médico, limpo a foto dela. Faço uma oração e antes de ir embora, deixo para ela uma flor branca, sua preferida.
Sabe, hoje eu percebo que são apenas questões da ciência, ciência e progresso. O progresso nos consome nos faz questionar, questionar quem somos o que queremos ser. Estamos sempre competindo, em busca de ser o melhor, e nessa trajetória não vemos o que perdemos, do que desistimos para sermos o primeiro. Eu sou um cientista, eu estudo vidas, eu salvo vidas. Mas eu não consegui salvá-la, como tantas outras pessoas. E não consigo estudar a minha própria vida, e é tarde demais para tentar corrigir os erros. Talvez um dia alguém me leve de volta ao começo.




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

VAMOS LARGAR AS MULETAS E ANDAR LIVREMENTE PELA ESCRITA!

Por MARCOS - 02/09/2013 às 00:00



Algumas práticas pedagógicas empedernidas são mais resistentes que velhos hábitos e preconceitos sociais. No caso do ensino de português nas nossas escolas, fico espantadíssimo ao descobrir que muitos docentes continuam fazendo recomendações completamente equivocadas a seus alunos no que diz respeito à produção textual. Essas recomendações acabam se fossilizando no inconsciente dos estudantes e se transformando em hábitos petrificados, difíceis de abandonar.

Uma dessas recomendações sem fundamento é a de que não se deve escrever num, numa, nuns, numas e sim “em um”, “em uma”, etc., como se essas contrações, que existem na língua há mais de mil anos, representassem algum erro dos mais cabeludos. Pois não representam: basta abrir qualquer bom escritor, do século XVI até os dias de hoje, para comprovar que essas contrações são perfeitamente naturais, bonitas e elegantes. E sempre me pergunto: por que só proíbem o num e não as outras contrações com a preposição em? Por que também não se ensina a escrever coisas como “em o”, “em a”, “em esse”, “em aquele”? Por que só o pobre do num e sua família sofrem tamanha perseguição? Liberdade para o num!

Outra recomendação que deveria ser extirpada imediatamente é a de que se deve evitar o uso de mas e, no lugar dessa conjunção, usar seus supostos equivalentes porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto. Disso resulta uma obsessão no uso de porém, que torna o texto muito mais deselegante, pesado e estridente, enquanto as outras opções ficam mofando. O problema aqui é muito simples: mas é uma conjunção, isto é, um conectivo, uma palavra funcional muito importante para o encadeamento das ideias no texto. Além disso, mas também é a única conjunção adversativa da língua, de modo que seu uso é incontornável, obrigatório e fundamental.

Embora algumas gramáticas e dicionários continuem a dizer que entre as conjunções adversativas se incluem as formas porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, os estudos contemporâneos rejeitam essa classificação e incluem esses itens na classe dos advérbios. Assim procedem em suas obras gramaticais, por exemplo, Mário Perini, Evanildo Bechara, Maria Helena de Moura Neves, José Carlos de Azeredo, Ataliba de Castilho, além do autor destas linhas. Ao contrário de mas, esses itens, por serem advérbios, admitem uma ampla mobilidade no interior do enunciado. Observe os dois grupos abaixo:

✔Eu tentei te ligar, mas meu telefone ficou sem bateria.
✘ Eu tentei te ligar, meu telefone mas ficou sem bateria.
✘ Eu tentei te ligar, meu telefone ficou mas sem bateria.
✘ Eu tentei te ligar, meu telefone ficou sem bateria mas.



✔Eu tentei te ligar, porém meu telefone ficou sem bateria.
✔Eu tentei te ligar, meu telefone porém ficou sem bateria.
✔Eu tentei te ligar, meu telefone ficou porém sem bateria.
✔Eu tentei te ligar, meu telefone ficou sem bateria porém.

Se substituirmos o porém por outra palavra da mesma classe e com sentido parecido (como infelizmente), veremos que essa palavra se comporta exatamente como um advérbio. Faça o teste  nas frases acima. Além disso, como os demais advérbios, as formas porém, contudo, entretanto e no entanto podem vir antecedidas da conjunção aditiva e, coisa que não ocorre com mas:


E no entanto é preciso cantar,
mais que nunca é preciso cantar,
é preciso cantar e alegrar a cidade...
("Marcha da Quarta-feira de Cinzas", Vinícius de Moraes e Carlos Lyra)



✘E mas é preciso cantar...


A verdadeira conjunção adversativa, portanto, é mas. Num grande acervo de gravações de língua urbana culta falada (o projeto NURC) ela ocorre nada menos do que 523 vezes. Os advérbios que implicam contraste estão praticamente restritos à fala formal e/ou à escrita mais monitorada. No mesmo acervo do NURC, porém ocorre apenas 5 vezes; entretanto, todavia e contudo simplesmente não aparecem, ao passo que no entanto é empregado 6 vezes, 4 das quais por um mesmo falante em situação formal (aula universitária), o que mostra tratar-se de um hábito linguístico individual.

É inadmissível, portanto, a prática que ainda se perpetua entre muitos docentes de aconselhar seus alunos a “evitar a repetição de mas” e substituir mecanicamente a conjunção adversativa por seus supostos “equivalentes” porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto... Não existe equivalência alguma: são palavras de classes gramaticais diferentes e, assim, exercem funções sintático-semânticas muito distintas na construção do enunciado. A conjunção mas é um instrumento textual-discursivo indispensável. A produção de textos bem construídos não se limita a evitar repetições nem muito menos a substituir mecanicamente determinadas palavras por outras.

Por fim, e igualmente prejudicial à boa compreensão do funcionamento da língua, é a mania, herdada da escola, de evitar o uso de que e, no lugar dele, empregar o qual. O resultado é um pântano de erros gritantes. Por quê?

O pronome relativo o qual deve ser empregado quando o verbo da oração subordinada é transitivo indireto e seu complemento é recuperado pelo pronome relativo, combinado com a preposição regida pelo verbo:

✔A Índia é um país com o qual o Brasil mantém um intenso comércio.
✔A ponte pela qual passamos ontem foi levada pela enxurrada de hoje.
✔Esses são livros sem os quais meu trabalho não seria possível.
✔O ônibus no qual viajamos era muito desconfortável.



Por isso, é preciso abandonar a prescrição incompleta de “evitar o que” e apresentar aos alunos opções realmente válidas para a construção de seus textos. A ideia de substituir todo e qualquer que por o qual só produz resultados como os seguintes (todos colhidos na internet):

✘Eu aluguei um imóvel o qual fui morar com meus pais já idosos, 62 e 60 anos.
✘Chegamos a um ponto o qual eu nunca imaginei chegar.
✘Kleberson retorna ao Atlético-PR, clube o qual o revelou para o futebol
✘Um fato o qual não posso deixar de registrar!
✘A empresa o qual você está conhece bem o mercado e as estratégias dos concorrentes?
✘Olá! Tive meu nome inscrito no Serasa indevidamente em uma cidade o qual nunca estive.

Os problemas são vários e graves:

Uso errado de o qual como sujeito ou como objeto direto, quando bastaria o simples que: “Kleberson retorna ao Atlético-PR, clube que [sujeito] o revelou para o futebol”; “um fato que [objeto direto] não posso deixar de registrar”.
Ausência da preposição diante do pronome relativo, preposição regida pelo verbo: “Chegamos a um ponto ao qual eu nunca imaginei chegar”.
Falta de concordância de gênero e de número, como se o qual fosse uma palavra invariável, quando de fato se flexiona: “A empresa na qual você está”; “em uma cidade na qual nunca estive”; “pessoas com as quais eu gosto de trabalhar” etc.
Não custa insistir: a maneira mais adequada para abordar esse fenômeno em aula é o recurso a textos autênticos, bem escritos, nos quais ocorra o pronome relativo devidamente empregado, como abaixo:

Limpeza é item com o qual consumidor mais se importa



→ que termo da sentença o qual retoma?
R.: Item.
→ por que se empregou o qual no masculino nessa sentença?
R.: Porque ele retoma item, que é masculino singular.
→ por que antes do pronome aparece com?
R.: por causa do verbo importar-se: quem se importa, se importa com alguma coisa ou alguém.
→ se no lugar de item tivéssemos coisa, como ficaria a sentença?
R.: Limpeza é coisa com a qual consumidor mais se importa.

Um pouco de reflexão linguística simples e fácil ajuda sempre!

O resultado das velhas e descabidas recomendações são textos repletos de “em um”, “porém”, “o qual”, “o mesmo”, “possuir”, “diferenciado” etc. sem, no entanto, o mínimo de coesão lexical, de boa construção sintática, de elegância e simplicidade de estilo. Aliás, essas muletas textuais são os principais sintomas de um texto ruim, empolado e mal escrito. Quando começo a ler um texto e logo aparece alguma delas, já sei que o que vem a seguir não é bom. Vamos então jogar fora essas muletas e tentar caminhar mais livremente pela escrita, sempre com o apoio da boa leitura e da boa reflexão sobre o funcionamento da língua.


Por: Sueilton Junior Braz de Lima
Fonte:
http://e-proinfo.mec.gov.br/eproinfo/blog/preconceito/vamos-largar-as-muletas-e-andar-livremente-pela-escrita.html