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terça-feira, 31 de maio de 2011

Professores e técnicos da UERN decidem entrar em greve nesta Terça-feira


Os professores e técnicos administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram em assembleia na manhã desta terça-feira (31), na sede da instituição, iniciar greve por tempo indeterminado.

Ao todo serão mais de 1 mil professores que irão paralisar suas atividades no seis campi da UERN em: Natal, Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros, Assu e Patú. 

Além do reajuste, os docentes da UERN reivindicam ainda autonomia financeira da instituição, ampliação dos recursos orçamentários e plano de segurança para a instituição entre outros pontos.

A reunião com representantes do governo, realizada na segunda-feira na reitoria da Uern, não trouxe o avanço esperado pela categoria. O impasse está na ausência de um percentual de reajuste e a data para início da reposição salarial.

Durante a reunião de ontem, ao serem cobrados por uma proposta mais contundente, o secretário Anselmo Carvalho citou como grande impasse a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e mencionou a intenção de escalonar em quatro vezes o percentual pretendido pela categoria.

Assim, o reajuste de 23,98% seria repassado em quatro anos. Também foi abordada a possibilidade de estabelecer a primeira parcela de reajuste em setembro, caso o limite prudencial do Estado permita.
 
 
Reitrado do blog politicapauferrense

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ADUERN discutirá greve em assembleia nesta Terça-feira (31)

Presidente da ADUERN, Professor Flaubert Torquato.

Amanhã (31), às 9h, a Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) irá realizar Assembleia Geral Extraordinária para avaliar as negociações com a Reitoria e Governo do Estado acerca da pauta de reivindicação da categoria. 

O Sindicato se reúne hoje (30), às 11h, com representantes do Governo para discutir a campanha por mais verba para a UERN, melhores salários e melhores condições de trabalho. O encontro será realizado na Reitoria da universidade.

Além de avaliar as negociações, a assembleia ainda irá deliberar sobre greve por tempo indeterminado e encaminhar sobre propostas de mobilização. 

No último encontro da categoria, os professores decidiram iniciar greve no dia 31 de maio, caso não houvesse acordo com o Governo do Estado. 

Para o professor Flaubert Torquato, presidente da ADUERN, é muito importante que todos possam participar da assembleia. “Estamos em um momento decisivo da nossa campanha salarial”, afirmou.

Histórico

A campanha “Mobilizar para Valorizar a UERN” foi deflagrada no dia 31 de março. No entanto, desde o dia 15 de março, a ADUERN solicitou à Reitoria da UERN uma audiência com o Governo do Estado. O encontro só veio a acontecer no dia 19 de maio. 

Na ocasião, o Secretário de Planejamento não sinalizou um acordo imediato e disse que não haveria condições de atender à reivindicação salarial ainda este ano. Entretanto, após a audiência, o Reitor Milton Marques se reuniu com a governadora Rosalba Ciarlini, que pediu até o dia 30 de maio para apresentar proposta à categoria.
 
Reitrado do blog politicapauferrense

domingo, 29 de maio de 2011

Boa semana !!!

Recadoseglitters.com

Governadora marca audiência com Ministro da Educação, Fernando Haddad, para tratar da greve dos professores


A governadora, ROSALBA Ciarlini, aproveitou a solenidade no Palácio do Planalto, onde aconteceu a assinatura de convênios entre o Governo Federal e Municípios para a construção de quadras e creches e doação de bicicletas, nesta quinta-feira, 26, para tratar da greve dos professores do Rio Grande do Norte.

Na ocasião, ela voltou a pedir ao ministro da Educação, Fernando Haddad, a inclusão do RN entre os Estados que recebem complementação para o piso nacional de salários do magistério.

“Disse ao ministro que precisamos da ajuda da União para pagar o piso e também reafirmamos a necessidade do Plano de Fortalecimento do Ensino Medio”, ressaltou.

O ministro Haddad se comprometeu a receber a governadora com a bancada federal. ROSALBA já marcou a audiência para a próxima terça-feira, às 11h, no Ministério da Educação. O deputado estadual Dibson Nasser acompanhou a conversa da governadora com o ministro da Educacão.
 
EDUCAÇÃO BRASILEIRA


Na solenidade do Palácio do Planalto, a presidenta Dilma anunciou a construção de 454 quadras esportivas e 138 creches, dentro do PAC 2. O Governo também doou 30 mil bicicletas e capacetes para 81 municípios para transporte escolar. O RN será contemplado com todos esses equipamentos que irão melhorar a educação brasileira. Dentre os presentes à solenidade, os únicos governadores convidados foram ROSALBA Ciarlini e Agnelo Queiroz (DF).
 
 
 Retirado do blog do CAPOTE

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Greve dos professores ainda continua



Greve dos professores está mantida após 
reunião com o Governo




Em greve há 25 dias, os servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN) permanecerão por tempo indeterminado sem retornar às salas de aula da rede estadual de ensino. A decisão veio após o diálogo com autoridades da administração estadual na manhã desta sexta-feira, 27. 


Apesar disso, a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, saiu com a impressão positiva do encontro e já há a perspectiva de atendimento das reivindicações da classe.

“Cada vez mais temos a certeza de que o Governo atenderá as nossas reivindicações.  Na próxima sexta-feira poderemos ter um panorama melhor da situação com a atualização do limite prudencial e o estudo de impacto das reivindicações no orçamento”, comemorou Fátima Cardoso.

A categoria pede o cumprimento do plano de cargos e também a equiparação dos salários dos profissionais da educação com os funcionários dos demais âmbitos estaduais.

Entrevista com a Profª. Magda Soares.

Magda Soares, doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estuda há anos a importância do livro didático no dia-a-dia do magistério. Com mais de 24 obras publicadas sobre letramento, linguagem, leitura, escrita e alfabetização, defende o livro didático na sala de aula, rebatendo enfaticamente as críticas que fazem ao seu uso. Afirma que trata-se de um erro histórico, já que o livro persistiu ao longo dos séculos, sempre presente em todas as situações formais de ensino: "Professores e alunos, avaliadores e críticos que manipulam os livros didáticos nem sempre se dão conta de que eles são o resultado da longa história da escola e do ensino". O que não é aconselhável é usá-lo como uma imposição, uma prescrição que deva ser seguida passo a passo. "O livro didático é necessário e eficaz, mas se deixar dirigir, exclusivamente, por ele, é renunciar à liberdade que o professor tem, pode e deve ter", afirma em entrevista à Nós da Escola.

 


Embora receba várias críticas, o livro didático continua sendo um importante instrumento de trabalho. Por quê?

Magda Soares - Quatro questões estão presentes na pergunta, questões fundamentais em uma reflexão sobre livro didático: primeiro, ao usar o verbo "continuar", a pergunta revela o reconhecimento da permanência do livro didático ao longo do tempo; segundo, a pergunta caracteriza bem o livro didático, chamando-o de "instrumento de trabalho"; terceiro, a pergunta qualifica esse instrumento de trabalho que é o livro didático como "importante", caracterização com que concordo plenamente; finalmente, a pergunta menciona as "varias críticas" que o livro didático recebe, críticas que é necessário discutir e rebater. Acho que seria interessante comentar essas questões.



Quais são então as críticas feitas aos livros didáticos?

Magda Soares - As críticas que atualmente são feitas ao livro didático chegam a defender sua rejeição, sua eliminação das salas de aula, como se ele fosse um material didático recém-inventado, de existência ainda indefinida e perigosa, criado para oprimir e submeter os professores e enriquecer autores e editores. Um erro histórico, porque o livro didático surgiu já na Grécia Antiga - Platão aconselhava o uso de livros de leitura que apresentassem uma seleção do que havia de melhor na cultura grega; a partir daí, o livro didático persistiu ao longo dos séculos, sempre presente em todas as sociedades e em todas as situações formais de ensino. Um exemplo: "Os Elementos de Geometria", de Euclides, escrito em 300 a.C., circulou desde então e por mais de vinte séculos como manual escolar; outros exemplos são os livros religiosos, abecedários, gramáticas, livros de leitura que povoaram as escolas por meio dos séculos. Ao longo da história, o ensino sempre se vinculou indissociavelmente a um livro "escolar", fosse ele livro "utilizado" para ensinar e aprender, fosse livro propositadamente "feito" para ensinar e aprender. Professores e alunos, avaliadores e críticos que, hoje, manipulam tão tranqüilamente os livros didáticos nem sempre se dão conta de que eles são o resultado de uma longa história, na verdade, da longa história da escola e do ensino.



Este vínculo do ensino com o livro didático limita o trabalho do professor?

Magda Soares - Uma das crítica feitas ao livro didático - e aqui continuo a rebater essas críticas - é que ele tira a autonomia e liberdade do professor para buscar ou criar, ele mesmo, o material e as atividades com os quais desenvolve o processo de ensino e de aprendizagem. Um dos pontos falhos dessa crítica é que ela não considera, eu até diria "não respeita", as condições de trabalho que são dadas ao professor no Brasil, hoje. Outro ponto falho é que não é propriamente o livro didático que tira a autonomia e liberdade do professor. O professor que se deixa dirigir exclusivamente pelo livro didático está renunciando autonomia e à liberdade que tem, que pode ter e que deve ter. Essa autonomia e liberdade estão garantidas quando o professor usa o livro didático apenas como um instrumento de trabalho, lançando mão dos textos e das atividades que o livro propõe como uma facilitação de seu trabalho: alguém - o autor ou os autores do livro didático - com mais tempo, mais vagar e quase sempre mais experiência, oferece a ele suporte para a realização de sua tarefa - selecionou textos adequados, informações necessárias, atividades apropriadas, o que exige busca, pesquisa, reflexão, coisas para as quais o professor dificilmente teria tempo ou condições. Qual o motivo da permanência do livro didático na escola? Magda Soares - Apesar das grandes mudanças que a escola tem experimentado ao longo do tempo, uma característica ela nunca perdeu, característica que é a sua própria essência: na escola, ações e tarefas são ordenadas e hierarquizadas, alunos são distribuídos em grupos organizados por determinados critérios - o ciclo, a série, a turma, o tempo é dividido e controlado, o trabalho obedece a determinadas regras e rituais e é avaliado; sobretudo, na escola, são ensinados e aprendidos conhecimentos, práticas sociais, habilidades e competências, selecionados no amplo campo da cultura, hierarquizados e seqüenciados. Currículos, programas, materiais didáticos representam estratégias sociais e educacionais para concretizar e operacionalizar essa seleção, hierarquização e seqüenciação. Nesse sentido, o livro didático foi criado, e isso aconteceu antes mesmo de serem estabelecidos programas e currículos mínimos, como instrumento para garantir a aquisição dos saberes escolares, isto é, daqueles saberes e competências considerados indispensáveis para a inserção das novas gerações na sociedade, aqueles saberes que não é permitido a ninguém ignorar. Além disso, ele fornece ao professor textos e propostas de atividades que viabilizam a sua ação docente, o que é particularmente importante hoje, no Brasil, por causa das condições atuais de trabalho dos professores que, para sobreviver, têm ou de se ocupar com aulas em dois e às vezes até três turnos, ou de ter uma outra atividade, paralela à do magistério.



Desde 1995, o MEC vem desenvolvendo ações que visam à melhoria da qualidade do livro didático. A qualidade dos livros melhorou?

Magda Soares - Considero de grande importância para a educação e o ensino a ação que o MEC vem exercendo na área do livro didático: ao constituir comissões de especialistas para fixar critérios de qualidade do livro didático e para avaliar os livros oferecidos por autores e editores, o MEC presta um grande serviço tanto à escola pública, garantindo a qualidade dos livros entre os quais os professores podem escolher e que os alunos podem receber, por meio do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), quanto à escola privada, que conta, para orientar suas escolhas, com uma avaliação externa dos livros oferecidos no mercado. Os Guias de Livros Didáticos publicados pelo MEC após cada avaliação, com as resenhas críticas dos livros assinalados, constituem uma orientação preciosa para professores, tanto da escola pública quanto da escola privada. Ao longo dos anos e das avaliações, os números comprovam que a qualidade dos livros vem melhorando significativamente: nas primeiras avaliações, uma grande percentagem dos livros encaminhados ao MEC eram excluídos ou não recomendados - em 1997, por exemplo, dos 511 livros para as primeiras séries do Ensino Fundamental apresentados pelas editoras, foram recomendados apenas 66; nas últimas avaliações, diminuiu muito o número de livros que as editoras submetem apreciação e também o número de livros que as comissões rejeitam como "não recomendados", o que indica que não só as próprias editoras vêm sendo mais criteriosas na seleção dos livros que publicam, como também autores têm reformulado seus livros ou construído novos livros atentos aos critérios de qualidade.



Quais os critérios para a escolha de um livro didático?

Magda Soares - Os Guias publicados pelo MEC apresentam os critérios utilizados para a avaliação dos livros didáticos, esses mesmos critérios podem orientar a escolha de livros por uma escola ou professor. Se a escolha for feita entre os livros avaliados e recomendados, aqueles que constam do Guia, já foram excluídos os livros que ferem critérios que não podem deixar de ser considerados: um livro didático não pode apresentar conceitos ou informações incorretas, não pode veicular preconceitos de classe, etnia, cor gênero, etc. Para além desses critérios que valem para todo e qualquer livro, os critérios variam de disciplina a disciplina, porque cada uma tem suas especificidades. Um critério fundamental de escolha, porém, é que o livro seja coerente com a concepção que o professor tem da natureza do conteúdo que ensina e dos objetivos do ensino desse conteúdo, seja adequado ás características de seus alunos e ao projeto político-pedagógico da escola. Como esses critérios se fundamentam em aspectos que são ou devem ser comuns aos professores de uma mesma escola, no caso das característica dos alunos e do projeto político pedagógico, ou comuns aos professores de uma mesma disciplina, no caso da concepção da natureza e dos objetivos da disciplina, a escolha do livro didático não pode ser responsabilidade de cada professor, não deve ser um ato individual, mas deve ser assumida pelo grupo de professores, ora da escola como um todo, ora dos professores de uma determinada disciplina; deve ser um ato coletivo.



O que explica a permanência de alguns títulos no mercado, durante décadas?

Magda Soares - É realmente um fenômeno interessante a questão do tempo durante o qual um determinado livro didático permanece no mercado. Se tomamos uma perspectiva histórica, constatamos que esse tempo vai se tornando cada vez mais curto, ao longo das décadas. No passado, houve livros didáticos com numerosas e sucessivas edições utilizados por 40, 50 anos nas salas de aula; um exemplo é a "Antologia Nacional", de Fausto Barreto e Carlos de Laet; publicada em 1895, dominou, por mais de 70 anos, o ensino de Português, com sua última edição, a 43ª, em 1969. Nas últimas décadas, o número de edições de um mesmo livro didático é bem menor, seu tempo de vida nas salas de aula e, portanto, no mercado, não ultrapassa, geralmente, cinco, seis anos.



Por quê?

Magda Soares - Há várias razões para isso. Uma delas é que, enquanto até a década de 60 eram poucos os livros didáticos oferecidos no mercado, a partir dessa década como conseqüência da grande expansão do número de escolas e, portanto, do número de alunos e professores, cresce o número de consumidores do livro didático e, por causa desse novo e promissor mercado, multiplicam-se os autores, os editores e, portanto, as obras - a escolha se dispersa entre várias obras, uma obra é logo substituída por outra. Outra razão, esta talvez mais importante, é que o avanço e a mudança dos conhecimentos e habilidades no mundo contemporâneo são tão rápidos que quase se pode afirmar que o que se está ensinando hoje estará provavelmente ultrapassado no ano que vem. Sendo assim, os livros didáticos, que não podem conter conceitos ou informações que se tornaram errados ou inadequados, que devem incorporar novas concepções de aprendizagem, novas metodologias, novos recursos, costumam ficar em pouco tempo ultrapassados e saem do mercado ou são substituídos por nova versão que atualize a anterior.



Qual a diferença entre o livro didático e o paradidático? Há alguma tendência de um vir a substituir o outro, no futuro?

Magda Soares - Livro didático e paradidático são diferentes quanto a seus objetivos e suas funções. O objetivo do livro didático é apresentar uma proposta pedagógica de um conteúdo selecionado no vasto campo de conhecimento em que se insere a disciplina a que se destina, organizado segundo uma progressão claramente definida e apresentado sob forma didática adequada aos processos cognitivos próprios a esse conteúdo e ainda própria à etapa de desenvolvimento e de aprendizagem em que se encontre o aluno. Sua função, como já foi dito, é servir de suporte para o ensino, um instrumento de trabalho para o professor e aluno. Já o livro paradidático tem por objetivo aprofundar ou ampliar um determinado tópico ou tema do conteúdo de uma ou mais disciplinas; sua função não é a de dar suporte ao ensino e à aprendizagem, como o livro didático, mas é a de auxiliar o ensino e a aprendizagem; uma outra diferença é que, enquanto o livro didático é concebido para um uso sobretudo coletivo e, de certa forma, obrigatório, o paradidático é concebido para uma leitura individual e freqüentemente facultativa. Quanto á segunda parte da pergunta - se há tendência de o paradidático substituir o didático - eu diria que não; o livro didático tem objetivos e funções indissoluvelmente ligados à própria essência e natureza da escola e do ensino, como comentei anteriormente, não pode ser substituído por um material que tem objetivos e funções diferentes; o paradidático certamente contribui na busca dos objetivos e no desempenho das funções que tem o livro didático, mas não tem condições de substituí-lo. Mas convém lembrar que os paradidáticos, que se multiplicaram nas últimas nas últimas décadas, vêm oferecer aos professores uma valiosa alternativa, entre as muitas e várias outras de que eles dispõem, para que não se limitem ao livro didático, exerçam sua autonomia e liberdade para ir além dele, enriquecê-lo e ampliá-lo.



Por que o Brasil comemora o Dia Nacional do Livro Didático?

Magda Soares - Em um país que tem um pouco a mania dos "dias nacionais" para comemorar as mais diferentes coisas, não poderia deixar de existir um Dia Nacional do Livro Didático, como forma de reconhecer e valorizar esse tipo de livro que vem sendo, como defendi ao longo dessa entrevista, um fundamental instrumento de trabalho para o ensino e a aprendizagem escolar, um importante coadjuvante da formação das novas gerações, uma contribuição significativa ao trabalho do professor.



Fonte: Rede Pitágoras

SOBRE A DISCÓRDIA DO LIVRO DISTRIBUÍDO PELO MEC QUE PERMITE USO DE EXPRESSÕES COLOQUIAIS, LEIAM A POSIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINGUÍSTICA

Não nos deixemos calar diante do posicionamento da mídia, entretanto encerramos o assunto com o posicionamento de quem tem propriedade para falar sobre o mesmo.

FONTE: http://www.abralin.org/noticia/Did.pdf


Língua e Ignorância
 


Nas duas últimas semanas, o Brasil acompanhou uma discussão a respeito do livro didático Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, distribuída pelo Programa Nacional do Livro Didático do MEC. Diante de posicionamentos virulentos externados na mídia, alguns até histéricos, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINGUÍSTICA - ABRALIN - vê a necessidade de vir a público manifestar-se a respeito, no sentido de endossar o posicionamento dos linguistas, pouco ouvidos até o momento.< /FONT>

Curiosamente é de se estranhar esse procedimento, uma vez que seria de se esperar que estes fossem os primeiros a serem consultados em virtude da sua expertise. Para além disso, ainda, foram muito mal interpretados e mal lidos.

O fato que, inicialmente, chama a atenção foi que os críticos não tiveram sequer o cuidado de analisar o livro em questão mais atentamente. As críticas se pautaram sempre nas cinco ou seis linhas largamente citadas. Vale notar que o livro acata orientações dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) em relação à concepção de língua/linguagem, orientações que já estão em andamento há mais de uma década. Além disso, não somente este, mas outros livros didáticos englobam a discussão da variação linguística com o intuito de ressaltar o papel e a importância da norma culta no mundo letrado. Portanto, em nenhum momento houve ou há a defesa de que a norma culta não deva ser ensinada. Ao contrário, entende-se que esse é o papel da escola, garantir o domínio da norma culta para o acesso efetivo aos bens culturais, ou seja, garantir o pleno exercício da cidadania. Esta é a única razão que justifica a existência de uma disciplina que ensine língua portuguesa a falantes nativos de português.

A linguística se constituiu como ciência há mais de um século. Como qualquer outra ciência, não trabalha com a dicotomia certo/errado. Independentemente da inegável repercussão política que isso possa ter, esse é o posicionamento científico. Esse trabalho investigativo permitiu aos linguistas elaborar outras constatações que constituem hoje material essencial para a descrição e explicação de qualquer língua humana.

Uma dessas constatações é o fato de que as línguas mudam no tempo, independentemente do nível de letramento de seus falantes, do avanço econômico e tecnológico de seu povo, do poder mais ou menos repressivo das Instituições. As línguas mudam. Isso não significa que ficam melhores ou piores. Elas simplesmente mudam. Formas linguísticas podem perder ou ganhar prestígio, podem desaparecer, novas formas podem ser criadas. Isso sempre foi assim. Podemos ressaltar que muitos dos usos hoje tão cultuados pelos puristas originaram-se do modo de falar de uma forma alegadamente inferior do Latim: exemplificando, as formas "noscum" e "voscum", estigmatizadas por volta do século III, por fazerem parte do chamado "latim vulgar", originaram respectivamente as formas "conosco" e "convosco".< /FONT>

Outra constatação que merece destaque é o fato de que as línguas variam num mesmo tempo, ou seja, qualquer língua (qualquer uma!) apresenta variedades que são deflagradas por fatores já bastante estudados, como as diferenças geográficas, sociais, etárias, dentre muitas outras. Por manter um posicionamento científico, a linguística não faz juízos de valor acerca dessas variedades, simplesmente as descreve. No entanto, os linguistas, pela sua experiência como cidadãos, sabem e divulgam isso amplamente, já desde o final da década de sessenta do século passado, que essas variedades podem ter maior ou menor prestígio. O prestígio das formas linguísticas está sempre relacionado ao prestígio que têm seus falantes nos diferentes estratos sociais. Por esse motivo, sabe-se que o desconhecimento da norma de prestígio, ou norma culta, pode limitar a ascensão social. Essa constatação fundamenta o posicionamento da linguística sobre o ensino da língua materna.

Independentemente da questão didático-pedagógica, a linguística demonstra que não há nenhum caos linguístico (há sempre regras reguladoras desses usos), que nenhuma língua já foi ou pode ser "corrompida" ou "assassinada", que nenhuma língua fica ameaçada quando faz empréstimos, etc. Independentemente da variedade que usa, qualquer falante fala segundo regras gramaticais estritas (a ampliação da noção de gramática também foi uma conquista científica). Os falantes do português brasileiro podem fazer o plural de "o livro" de duas maneiras: uma formal: os livros; outra informal: os livro. Mas certamente nunca se ouviu ninguém dizer "o livros". Assim também, de modo bastante generalizado, não se pronuncia mais o "r" final de verbos no infinitivo, mas não se deixa de pronunciar (não de forma generalizada, pelo menos) o "r" final de substantivos. Qualquer falante, culto ou não, pode dizer (e diz) "vou comprá" para "comprar", mas apenas algumas variedades diriam 'dô' para 'dor'. Estas últimas são estigmatizadas socialmente, porque remetem a falantes de baixa extração social ou de pouca escolaridade. No entanto, a variação da supressão do final do infinitivo é bastante corriqueira e não marcada socialmente. Demonstra-se, assim, que falamos obedecendo a regras. A escola precisa estar atenta a esse fato, porque precisa ensinar que, apesar de falarmos "vou comprá" precisamos escrever "vou comprar". E a linguística ao descrever esses fenômenos ajuda a entender melhor o funcionamento das línguas o que deve repercutir no processo de ensino.

Por outro lado, entendemos que o ensino de língua materna não tem sido bem sucedido, mas isso não se deve às questões apontadas. Esse é um tópico que demandaria uma outra discussão muito mais profunda, que não cabe aqui.

Por fim, é importante esclarecer que o uso de formas linguísticas de menor prestígio não é indício de ignorância ou de qualquer outro atributo que queiramos impingir aos que falam desse ou daquele modo. A ignorância não está ligada às formas de falar ou ao nível de letramento. Aliás, pudemos comprovar isso por meio desse debate que se instaurou em relação ao ensino de língua e à variedade linguística.



MariaJoséFoltran

Presidente da ABRALIN

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Amanda Gurgel: tema mais comentado na reunião de secretariado com a governadora


Na reunião da governadora Rosalba Ciarlini com o secretariado, agora à noite, na Governadoria, um nome foi o doce que adoçou a boca de todos os presentes: Amanda Gurgel.
Os comentários sobre a performance em prol da Educação da professora Amanda Gurgel, destaque no programa do Faustão deste domingo, chegaram a roubar a cena em alguns momentos.
Até mesmo uma auxiliar muuuito próxima à governadora falou para todo mundo ouvir que a professora havia sido "muito feliz" em suas declarações.
Se Amanda queria atingir em cheio o governo, conseguiu.
Mas os professores a quem Amanda empresta sua voz, deverão permanecer em greve, já que, em nome da Lei de Responsabilidade Fiscal, não terão um real de aumento.
 
Rosalba com secretários após mais de duas horas de debates
 
 

Haddad inaugura no Ceará universidade e escola de educação profissional

Em viagem ao Ceará, o ministro Fernando Haddad inaugura uma universidade internacional, uma escola de educação profissional e entrega o prêmio Escola Nota 10, que contempla 150 escolas públicas cearenses. Haddad desembarca no Ceará na noite desta terça-feira, 24, e permanece no estado até o final da quarta, 25.

Haddad visitará o município de Redenção (a 55 quilômetros de Fortaleza), onde inaugura a Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) na quarta-feira, 25, às 9h30. Até 2014, o município sediará um campus universitário internacional com 5 mil estudantes, sendo 50% brasileiros e 50% estrangeiros.

Em 2011, a Unilab começa a funcionar em prédio cedido pela prefeitura, oferecendo 360 vagas nos cursos de administração pública, agronomia, enfermagem, engenharia de energias e licenciatura em ciências da natureza e matemática — 50% das vagas são destinadas a alunos estrangeiros.

Prêmio – Às 15h, Haddad entrega o prêmio Escola nota 10, que contempla escolas bem avaliadas pelo Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece-Alfa). Aproximadamente 125 mil crianças, matriculadas no segundo ano do ensino fundamental de 4.881 escolas públicas cearenses, foram avaliadas em 2010. Dessas, 150 serão premiadas.

Inauguração – O ministro encerra sua agenda no Ceará no município de Beberibe, onde será entregue, às 17h, a escola estadual de educação profissional Pedro Queiroz Lima. A obra faz parte do Programa Brasil Profissionalizado, que repassa recursos federais para que os estados invistam em educação profissional. A solenidade de inauguração será feita pelo ministro, em companhia do governador Cid Gomes.

A escola terá capacidade para 540 alunos, que farão, ao mesmo tempo, o ensino médio integrado à educação profissional, disponível nas seguintes áreas: desenho da construção civil, eletrotécnica, hospedagem e mecânica. A estrutura de 4,5 mil metros quadrados tem 12 salas de aula, auditório para 201 lugares, biblioteca e dependências administrativas.

Assessoria da Comunicação Social
Palavras-chave: educação profissional, educação básica
 
 
Disponivel em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16658


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Inscrições para o Enem 2011 começam hoje


A partir das 10h de hoje (23), estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 podem se inscrever no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O processo segue até as 23h59 do dia 10 de junho, exclusivamente pela internet.

As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. A previsão do Inep é que o número de inscritos passe dos 5 milhões. O valor da taxa é de R$ 35, mas estudantes que estão concluindo o ensino médio em escola pública não pagam.

A participação no Enem é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado com bolsa integral.

A matriz com os conteúdos que serão cobrados na prova estão disponíveis em edital publicado na última semana no Diário Oficial da União.
 
Para fazer a inscrição clique AQUI.

Fotos do 1º Seminário avaliativo PIBID/UERN

















terça-feira, 17 de maio de 2011

Bullyng - na Austrália



Em minhas visitas aos blogs de colegas, tomei conhecimento do caso Casey Heynes, adolescente de uma escola australiana que sofria bullyng até resolver reagir, atirando o seu agressor ao chão. O caso alcançou repercussão mundial e Haynes tornou-se o herói da garotada oprimida ao redor do mundo. Quando vi o vídeo, a primeira coisa em que pensei foi "cadê os professores dessa escola?". Meu primeiro impulso foi criticá-los e acusá-los no mínimo de omissão, com a arrogância de quem vê tudo de fora.

Passado o primeiro choque (não que algo ainda me deixe chocada), pude refletir melhor sobre a dificuldade em lidar com situações dessa natureza. O ambiente de trabalho dos professores é a escola, não o presídio. professores não foram "inventados" para apartar brigas. A Revista Nova Escola, que eu adoro e não perco uma edição, publicou uma matéria, ao meu ver, um tanto quanto ingênua sobre o assunto. Mas quem sou eu, uma professora como outra qualquer, para discordar ou, pior ainda, chamar de ingênua uma matéria de uma revista tão importante? Bem, sou uma professora como outra qualquer. Como aqueles da escola de Casey Heynes, como aqueles da escola municipal de onde o vento faz a curva, como aqueles da faculdade celestial dos que não pisam no chão para não macular a alma. Sou uma professora como você.

Antes, porém, de comentar aquele meu ponto de vista, quero concordar com a matéria quando ela diz que não adianta falar sobre bullyng se os próprios professores praticam bullyng. É incrível como vemos isso acontecer, seja consciente ou inconscientemente. Mesmo que seja quando o professor resolve fingir que não ouviu a pergunta daquele aluno "burrinho" (sim. É assim que se referem a ele na sala dos professores) para não ter que perder tempo com ele. Eu acredito que ser professor tornou-se um "melhor que nada" para garantir um dinheirinho no final do mês e falar em vocação tornou-se piegas. Desse modo, o professor atento às consequências de sua postura e atitude diante dos alunos virou diamante. Concordo também com o diálogo entre a escola e os pais tendo a finalidade de assumirem em conjunto a responsabilidade sobre as atitudes dos estudantes, desde que haja planejamento para isso e não aconteça com um simples aperto de mão e café quentinho.


O que me pareceu ingênua foi a sugestão de como lidar com o bullyng. E aí nós caímos naquela teclinha chata que tem sido batida há tanto tempo. Nossa escola é a mesma dos nossos avós e dos pais deles. Aplicar um questionário (com injeção?), conversar sobre o assunto, assistir à um filminho... Sinceramente, você acredita mesmo que o bonitão que colocou fezes dentro da mochila do colega vai se comover com isso? Até quando nós iremos subestimar nossas crianças? Ou superestimar, já que a proposta é resolver tudo na conversa. Conversa só funciona com quem é de conversa. É necessário realmente que haja debates e conhecimento sobre o assunto, porque não se deve lutar contra inimigo desconhecido. O diálogo é um passo sim, e não deve ficar de fora. Mas é melhor não esperar que ele faça milagres.


Outra fragilidade que me comoveu bastante foi a idéia de que a criança só pratica o bullyng se tem plateia. Discordo plenamente. A menininha gorda não sofre somente quando é chamada de baleia pela colega que brilha "nos palcos", ela lancha sozinha enquanto as outras estão em grupo tirando fotos para o facebook, e isso dói. E ela só está sozinha porque as outras não acham que ela é interessante o suficiente. Bullyng não é apenas o show de pancadas. Se fosse só isso seria menos difícil. Violência psicológica também é bullyng. Não se pode esquecer disso.


Claro que as orientações publicadas na matéria foram boas e úteis. Especialmente em relação ao incentivo à reação daqueles que sofrem bulling. Mas, na minha opinião, foi ingênua. Quisera eu ser capaz de encerrar esse texto com receitas; mas como não sou o faço apenas com elogios àqueles que se propõem à contribuir para o combate à esse problema. Em tempos de fome todo pedaço de pão é luxo e nós estamos famintos por respostas. A resposta é o diálogo? Não sei. Acredito que não apenas. O que eu sei é que se os professores se omitem, na maioria das vezes é porque não sabe mesmo o que fazer. Eles também choram quando chegam em casa.



Texto de Demora Mota


DISPONÍVEL EM: http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com/search/label/BULLYING

sábado, 14 de maio de 2011

Frases sobre Educação


"A educação é aquilo que sobrevive depois que tudo o que aprendemos foi esquecido." 
(Burruhs Frederic Skinner)


"Educar a inteligência é dilatar o horizonte dos seus desejos e das suas necessidades." 
(James Russell Lowell)


"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor."  
(Padre Antônio Vieira)


"A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação."
(Albert Eisntein)


"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". 
(Anísio Teixeira)


"O grande segredo da educação pública de hoje é sua incapacidade de distinguir conhecimento e sabedoria. Forma a mente e despreza o caráter e o coração. As conseqüências são estas que se vê." 
(Theodore Palmquistes)


Retirado do site:
http://www.sitequente.com/frases/educacao.html
 
 
 
Postado por: Michel Cristiano


Diferença entre falhas e erros

Para refleitr...


Há uma diferença muito grande entre falhas e erros. O mesmo acontece entre fracassos e desistências. Porém, nada é tão torturante de se sentir quanto o remorso, o arrependimento e a dor do que não se fez. A oportunidade perdida... não encarada, não aproveitada e não desafiada. Falhar por não fazer significa apenas insegurança. Errar por não fazer significa pavor, medo e adestramento (o contrário de recebermos educação).

A DIFERENÇA ENTRE FALHA E ERRO É QUE A PRIMEIRA ACONTECE POR DESCONHECIMENTO, PORTANTO, FALHAMOS. ERRO É A FALHA REPETIDA. Somando, multiplicando e exponencializando, poderíamos chamar tudo isso de fracassos e desistências, antes mesmo de tentarmos. Repetindo, para ficar muito claro, uma falha nada mais é do que um acidente de percurso. Desatenção mesmo. Um erro se caracteriza pelo desleixo de falha repetida. Poucas pessoas se dão conta de que a vida é uma constante superação de obstáculos e uma imensidão de desafios. Não podemos desistir de forma antecipada. Uma vida precisa ser bem aproveitada, afinal, o momento que vivemos não é por mero acaso que se chama PRESENTE. Sim, um presente, para que possamos aproveitar as adversidades e com elas aprender e evoluir. Assim nos tornarmos mais sábios e fortes. Os problemas existem para que possamos aprender com eles, em vez de nos posicionarmos como vítimas.

Dias atrás, meu neto ficou emburrado... demorou para tomar uma decisão, fez manha e assim se autoprejudicou em uma decisão que sua mãe havia tomado. Foi para um canto, sentou-se no chão e soltou o beiço, como se diz na gíria, e ficou choramingando...
Esperei alguns minutos e fui até ele. Pacientemente trouxe-o para a sala. Coloquei-o sentado à minha frente, procurei ficar na sua altura, de tal forma que os meus olhos ficassem exatamente um pouco abaixo dos dele enquanto me olhava e falei: Sabe Samuel, a vida é uma constante superação e tudo é uma dificuldade a ser vencida. Se cada vez que você ficar contrariado, em sua existência, você for para um canto e tiver postura de emburrado, sabe o que vai acontecer? Sabiamente ele respondeu: NADA. Pois é, continuei, você precisa estar preparado para cada obstáculo que vier e não se entregar aos lamentos, emburramentos e choros. Cada problema é um desafio para ver se você já consegue ser mais forte. Quando você ficar mais velho, seus problemas serão maiores e se você não estiver preparado, sua companheira de lamentos vai ser alguma droga. Com ela a sensação de se tornar herói existe, mas é pura ilusão. Quando a realidade chega... aí a vida é que fica uma droga. - Credo Vovô, isso eu não quero para mim... Então comece por não ficar emburrado e enfrente a vida de maneira heróica... Desistir de lutar, ir para um canto, chorar e lamentar é um ato de covardia. Ninguém fica forte pela desistência. Muito pelo contrário. Desistir é próprio de quem é um derrotado por excelência. Encerrei o diálogo com meu neto porque a mensagem havia sido passada. A desistência é prima irmã do lamento. Tudo o que atrai energia negativa deve ser combatido em nossos pensamentos e atitudes. Pergunto: e a chance de recomeçar para quem desistiu antes de começar? ... Onde fica? Não fica. Desistir de começar por imaginar problemas é tão ruim quanto o beijo ou abraço não dado, perdido por falta de atitude. Devemos e poderemos nos arrepender do que já fizemos, mas nunca do que não realizamos. Este é o pior arrependimento, você não acha? A vida é um presente... desfrutemo-a, portanto, com sabedoria.
 
 
Retirado do blog
http://projetobaleuern.blogspot.com/


DITADOS POPULARES (VERSÃO ACADÊMICA)

1. Amigos, amigos, bolsas à parte.
2. É melhor um artigo publicado do que dois no prelo.
3. Antes só do que mal orientado.
4. A pressa é inimiga da pesquisa-ação.
5. A recurso aprovado não se olha a fonte.
6. Diga-me qual teu grupo de pesquisa e te direi quem és.
7. Para bom pesquisador meia referência basta.
8. Não adianta chorar sobre o edital vencido.
9. Em terra de mestres quem tem doutorado é rei.
10. As capas das teses enganam.
11. A ocasião faz a comissão.
12. O laboratório do vizinho é sempre mais bem equipado.
13. O protocolo é o pai de todos os vícios.
14. Antes tarde do que perder o edital.
15. As más noticias chegam via protocolo.
16. Azar no CNPq, sorte na FAPESP.
17. Projeto fraco em editais duros tanto se envia até que é aprovado.
18. Artigos passados não movem o Lattes.

(Autor-pesquisador desconhecido)